Sobre o livro: ano / A vida no balé é o sentido da existência de Lydia Levina. Sua vida é a história do balé e a história da Rússia. Temporadas russas em Paris, Fokine, Sergei Diaghilev, Anna Pavlova e Vaslav Nijinsky... A Primeira Guerra Mundial, revolução, emigração. Mas esta história é sobre heróis que viveram suas vidas em amor, verdadeiro e único, que nem a guerra, nem a separação, nem a morte poderiam matar. Esta é uma história de amor eterno. “Quando escrevi “Giselle”, tentei reproduzir com a maior precisão possível, principalmente nas letras, a entonação e o vocabulário daquela época, que hoje é chamada de “Idade de Prata” da cultura russa, e a história da Rússia também. Isso é incomum para nós, mas foi o que eles realmente disseram e escreveram naquela época. Um exemplo maravilhoso são as memórias de Matilda Kshesinskaya, que usei descaradamente em meu trabalho. Meu herói Sergei Ilyich Gursky é um conhecido dela que morreu no front nos primeiros meses da guerra, o único que não recebeu sua bênção com o ícone da Mãe de Deus de Czestochowa. Seu caixão foi levado para a estação de Varsóvia no outono de 1914. Kshesinskaya não disse nada sobre sua vida pessoal e amor. Isso me deu a oportunidade de criar minha própria versão. E a noite poética de Natal que mencionei é a mesma descrita por Tsvetaeva: “Uma noite de outro mundo” na véspera do ano novo novecentos e dezesseis. Com muita cautela, fui forçado a apresentar personalidades como Diaghilev e Fokin, mas você não pode prescindir deles se escrever sobre as Estações Russas. Eu tive que correr um risco. Toda a minha história é um entrelaçamento de fatos reais e daqueles que inventei.».